Escrevemos uma pequena história para desvendar 5 mitos da terapia de reposição hormonal para menopausa. Acompanhe esta jornada!
Clara estava sentada na sala de espera, folheando uma revista, quando chamaram seu nome. Então seguiu até o consultório do Dr. Vinícius, seu ginecologista de confiança. Sentindo-se ansiosa, preparou-se para discutir algo que a preocupava há semanas: a Terapia de Reposição Hormonal (TRH).
— Dr. Vinícius, tenho ouvido tantas coisas sobre a TRH… Estou confusa e um pouco assustada — confessou Clara, assim que se sentou.
O médico sorriu com compreensão e começou a desvendar os mitos, um por um, enquanto Clara ouvia atentamente.
— Clara, cada mulher é única, e a TRH deve ser personalizada, explicou o Dr.
— Não existe uma abordagem única para todas. Vamos encontrar o tratamento certo para você, considerando seus sintomas e histórico de saúde.
Ele prosseguiu:
— Existem diferentes tipos de hormônios utilizados na TRH, como o estradiol e a progesterona. O estradiol é o hormônio predominante na menopausa, e a progesterona é adicionada para mulheres que ainda têm o útero. Essa combinação é conhecida como terapia combinada. Mas, para quem fez histerectomia (remoção do útero), a TRH pode incluir apenas o estradiol.
Por fim, contou uma curiosidade:
— Uma empresa americana está desenvolvendo uma injeção antimenopausa. Mas enquanto passa por testes, prevalecem os tratamentos como a TRH.
— Outro equívoco comum — continuou ele — é pensar que todos os hormônios são iguais. Na verdade, existem hormônios sintéticos e bioidênticos.
— Os hormônios sintéticos são alterados quimicamente para imitar os hormônios naturais. Já os bioidênticos têm composição química idêntica ou muito semelhante aos hormônios humanos, oferecendo uma ação mais natural e menor risco de efeitos colaterais — completou o médico.
Clara interrompeu, preocupada:
— E sobre ganhar peso?
O médico assegurou:
— Não há evidências de que a TRH cause ganho de peso. As mudanças no metabolismo e na composição corporal durante a menopausa podem levar ao aumento de peso. Mas isso não está diretamente relacionado ao uso da TRH.
— Isso me preocupa muito — admitiu Clara.
O Dr. Luiz respondeu com cuidado:
— Enquanto a TRH pode não ser recomendada para mulheres com histórico de certos tipos de câncer, como de mama e endométrio, para outras, ela é segura e eficaz. A decisão de iniciar a TRH deve ser tomada após uma avaliação médica cuidadosa dos riscos e benefícios.
— Você sabia que a TRH também pode ter benefícios no longo prazo? — perguntou o médico.
Em seguida, complementou:
— Essa terapia ajuda a melhorar os sintomas de calor e suores, reduz o risco de diabetes, previne a osteoporose, protege o coração e melhora os níveis de gordura no sangue. Além disso, ajuda a diminuir o risco de câncer no útero e promove uma boa saúde mental.
Clara balançou a cabeça, surpresa:
— Há diversos benefícios potenciais além do alívio dos sintomas!
Ao final da consulta, Clara sentiu-se aliviada e informada. Compreendeu que a TRH é uma opção de tratamento que pode melhorar significativamente sua qualidade de vida durante a menopausa.
— Obrigada, Dr. Luiz — disse Clara, sorrindo.
— Você dissipou todos os meus medos!
— Sempre que precisar, estou aqui — respondeu o médico.
— Lembre-se, Clara, a informação é sua maior aliada!
— Por isso, compartilhe esta história com mulheres que têm dúvidas como essas! — recomendou o Dr.
Além da TRH, há inúmeras as formas de promover o bem-estar e saúde da mulher.
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